Your browser doesn't support javascript.
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 2 de 2
Filter
Add filters

Database
Main subject
Document Type
Year range
1.
Rev Bras Ter Intensiva ; 34(4): 433-442, 2022.
Article in Portuguese, English | MEDLINE | ID: covidwho-2276149

ABSTRACT

OBJECTIVE: To analyze and compare COVID-19 patient characteristics, clinical management and outcomes between the peak and plateau periods of the first pandemic wave in Portugal. METHODS: This was a multicentric ambispective cohort study including consecutive severe COVID-19 patients between March and August 2020 from 16 Portuguese intensive care units. The peak and plateau periods, respectively, weeks 10 - 16 and 17 - 34, were defined. RESULTS: Five hundred forty-one adult patients with a median age of 65 [57 - 74] years, mostly male (71.2%), were included. There were no significant differences in median age (p = 0.3), Simplified Acute Physiology Score II (40 versus 39; p = 0.8), partial arterial oxygen pressure/fraction of inspired oxygen ratio (139 versus 136; p = 0.6), antibiotic therapy (57% versus 64%; p = 0.2) at admission, or 28-day mortality (24.4% versus 22.8%; p = 0.7) between the peak and plateau periods. During the peak period, patients had fewer comorbidities (1 [0 - 3] versus 2 [0 - 5]; p = 0.002) and presented a higher use of vasopressors (47% versus 36%; p < 0.001) and invasive mechanical ventilation (58.1 versus 49.2%; p < 0.001) at admission, prone positioning (45% versus 36%; p = 0.04), and hydroxychloroquine (59% versus 10%; p < 0.001) and lopinavir/ritonavir (41% versus 10%; p < 0.001) prescriptions. However, a greater use of high-flow nasal cannulas (5% versus 16%, p < 0.001) on admission, remdesivir (0.3% versus 15%; p < 0.001) and corticosteroid (29% versus 52%, p < 0.001) therapy, and a shorter ICU length of stay (12 days versus 8, p < 0.001) were observed during the plateau. CONCLUSION: There were significant changes in patient comorbidities, intensive care unit therapies and length of stay between the peak and plateau periods of the first COVID-19 wave.


OBJETIVO: Analisar e comparar as características de pacientes críticos com a COVID-19, a abordagem clínica e os resultados entre os períodos de pico e de platô na primeira onda pandêmica em Portugal. MÉTODOS: Este foi um estudo de coorte multicêntrico ambispectivo, que incluiu pacientes consecutivos com a forma grave da COVID-19 entre março e agosto de 2020 de 16 unidades de terapia intensiva portuguesas. Definiram-se as semanas 10 - 16 e 17 - 34 como os períodos de pico e platô. RESULTADOS: Incluíram-se 541 pacientes adultos com mediana de idade de 65 [57 - 74] anos, a maioria do sexo masculino (71,2%). Não houve diferenças significativas na mediana de idade (p = 0,3), no Simplified Acute Physiology Score II (40 versus 39; p = 0,8), na pressão parcial de oxigênio/fração inspirada de oxigênio (139 versus 136; p = 0,6), na terapia com antibióticos na admissão (57% versus 64%; p = 0,2) ou na mortalidade aos 28 dias (24,4% versus 22,8%; p = 0,7) entre o período de pico e platô. Durante o período de pico, os pacientes tiveram menos comorbidades (1 [0 - 3] versus 2 [0 - 5]; p = 0,002); fizeram mais uso de vasopressores (47% versus 36%; p < 0,001) e ventilação mecânica invasiva na admissão (58,1% versus 49,2%; p < 0,001), e tiveram mais prescrição de hidroxicloroquina (59% versus 10%; p < 0,001), lopinavir/ritonavir (41% versus 10%; p < 0,001) e posição prona (45% versus 36%; p = 0,04). Entretanto, durante o platô, observou-se maior uso de cânulas nasais de alto fluxo (5% versus 16%; p < 0,001) na admissão, remdesivir (0,3% versus 15%; p < 0,001) e corticosteroides (29% versus 52%; p < 0,001), além de menor tempo de internação na unidade de terapia intensiva (12 versus 8 dias; p < 0,001). CONCLUSÃO: Houve mudanças significativas nas comorbidades dos pacientes, nos tratamentos da unidade de terapia intensiva e no tempo de internação entre os períodos de pico e platô na primeira onda da COVID-19.


Subject(s)
COVID-19 , Adult , Humans , Male , Middle Aged , Aged , Female , COVID-19/therapy , Pandemics , Portugal/epidemiology , Cohort Studies , Critical Care , Intensive Care Units , Oxygen
2.
Rev Port Cardiol ; 40(12): 923-928, 2021 Dec.
Article in English | MEDLINE | ID: covidwho-1442542

ABSTRACT

INTRODUCTION AND OBJECTIVES: The coronavirus disease 2019 (COVID-19) spread quickly around the world. Although mainly a respiratory illness, there is growing interest in non-respiratory manifestations, particularly cardiovascular ones. At our center, mobilization of cardiologists with intensive care training was needed. Our aim is to describe patients with severe COVID-19 admitted to a Portuguese intensive care unit (ICU), the cardiovascular impact of the disease and the experience of cardiologists working in a COVID-19 ICU. METHODS: Data from adult patients with COVID-19 admitted to the ICU of Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho between 16 March 2020 and 21 April 2020 were analyzed retrospectively. RESULTS: Thirty-five patients were admitted. Mean age was 62.6±6.0 years and 23 (65.7%) were male. Dyslipidemia was the most common cardiovascular risk factor (65.7%, n=23), followed by hypertension (57.1%, n=20). Mean ICU stay time was 15.9±10.0 days. Patients had high rates of mechanical ventilation (88.6%, n=31) and vasopressor support (88.6%, n=31). Low rates of new onset left systolic dysfunction were detected (8.5%, n=2). One patient required venoarterial extra-corporeal membrane oxygenation. Mortality was 25% (n=9). Acute myocardial injury and N-terminal pro-B-type natriuretic peptide (NT-proBNP) elevation was detected in 62.9% (n=22). Patients that died had higher NT-proBNP compared to those discharged alive (p<0.05). Care by cardiologists frequently changed decision making. CONCLUSIONS: The cardiovascular impact of COVID-19 seems relevant but is still widely unknown. Studies are needed to clarify the role of cardiac markers in COVID-19 prognosis. Multidisciplinary care most likely results in improved patient care.


INTRODUÇÃO E OBJETIVOS: A doença pelo novo coronavirus (COVID-19) espalhou-se rapidamente pelo globo. Embora tenha atingimento essencialmente respiratório, existe interesse nas manifestações extrarrespiratórias, nomeadamente nas cardiovasculares. No nosso centro, foi necessária a mobilização de cardiologistas com experiência em cuidados intensivos para enfrentar este desafio. O objetivo desta investigação é descrever a população internada com COVID-19 grave numa UCI portuguesa, o impacto cardiovascular desta doença e a nossa experiência enquanto cardiologistas numa UCI COVID-19. MÉTODOS: Dados de adultos com COVID-19 internados na UCI do Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho entre 16/03/2020 e 21/04/2020 foram analisados retrospetivamente. RESULTADOS: Foram internados 35 doentes. A média de idade foi 62,6±6,0 anos e 23 (65,7%) doentes eram homens. A dislipidemia foi o fator de risco cardiovascular mais prevalente (65,7%, n=23), seguida pela hipertensão (57,1%, n=20). O tempo médio de internamento em UCI foi 15,9±10,0 dias. A necessidade de ventilação mecânica (88,6%, n=31) e suporte vasopressor (88,6%, n=31) foi alta, mas poucos doentes desenvolveram disfunção sistólica de novo (n=2,85%). A mortalidade foi de 25% (n=9). Foi detetada lesão miocárdica aguda e elevação do NT-proBNP em 62,9% (n=22) dos doentes, sendo os níveis de NT-proBNP mais elevados nos doentes que faleceram (p<0,05). A participação de cardiologistas na UCI alterou frequentemente a decisão clínica. CONCLUSÃO: O impacto cardiovascular da COVID-19 parece relevante mas é parcamente conhecido, sendo necessários mais estudos para clarificar o papel dos marcadores cardíacos no prognóstico da COVID-19. As equipas multidisciplinares provavelmente melhoram os cuidados de saúde prestados a estes doentes.

SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL